Voltei depois de
algumas semanas. Alguns de meus (poucos) leitores, em geral conhecidos meus, me
mandaram E-mails cobrando: parou por quê?
A resposta já havia
sido dada. Não há por que continuar chovendo no molhado. Em algum lugar nas
postagens que coloquei neste site estão descritas as razões pelas quais temos
um dos mais incivilizados trânsitos do mundo, bem como os motivos pelos quais as
coisas não vão melhorar tão cedo. Esses motivos não se aplicam exclusivamente
ao trânsito, por óbvio, grande parte dos atrasos institucionais do Brasil se deve
a eles. E suas raízes são basicamente culturais.
Por que voltei ao site
hoje? Por ter me deparado com mais uma não notícia em editorial do Jornal o
Estado de São Paulo, com o título “A mortalidade no trânsito”. Como comentei
alhures, a grande imprensa esporadicamente dedica alguma coisa ao tema e este
não é o primeiro (e com certeza não será o último) editorial que o Estadão
dedica ao assunto mortalidade no trânsito. Só para lembrar, segue em azul trecho
de postagem de 18/16/2011:
Neste sábado, dia 18 de junho de 2011, leio um Editorial do jornal “O
Estado de São Paulo” intitulado “A multa
em primeiro lugar”. Excelente editorial, seguindo o exemplo de outros que
já li neste (e em outros) jornal a respeito de problemas de trânsito na cidade
de São Paulo e no Brasil. Os jornais cumprem seu papel ao apontar
esporadicamente grandes problemas em seus editoriais, porém, pelo menos no caso
do sistema trânsito o impacto, infelizmente, é pequeno.
Hoje eu diria que o
impacto é nulo.
PS – Continuo tentando
editar uma resenha dessas postagens em livro. Não tenho encontrado entidades com
interesse em apoiar a iniciativa.
25/11/2013